Tento me afastar de estereótipos. Mesmo. Mas as estatísticas têm sido implacáveis: homens bonitos são péssimos companheiros.
Primeiramente, não sou feminista e estou escrevendo tendo como referência os padrões da sociedade. Que, sim, parece que vem sendo rompidos pelos movimentos atuais. E considero um ganho. Mas minha referência é o padrão, ao menos neste texto.
Voltando, quando digo companheiros, é no sentido de companheirismo, cumplicidade, parceria afetiva.
Aqueles caras galãs de capa de revista dos anos 80, no fundo, são inseguros narcisistas que estão pouco preocupados em construir algo.
Daí uma ressalva, para quem quer uma aventura, toca o barco, pode ser que seja legal.
Entretanto para você, amiga caminhoneira, que pretendo construir algo, seja uma relação duradoura, família, com ou sem filhos, desaconselho homens considerados bonitos.
Ouvi de um desses galãs que já era lindo, inteligente e isso e aquilo, logo não precisava ser "muita coisa mais". Sem comentários.
Outros tem um autoculto ao corpo que revela uma grande inegurança consigo. Tira o "corpo", sobra muito pouco ou nada a oferecer.
Outros não ligam para a mulher, desde que ela o idolatre, está bom. Não se atentam às necessidades dela, aos desejos, apenas aos deles. E dão umas migalhas em troca.
Outros competem quem é o mais bonito. Pelamor.
Outros, ainda, usam a boa aparência para ostentar uma imagem social e acobertar uma fragilidade emocional fragilíssima.
Enfim, deve haver quem não faça jus ao título do péssimo companheiro, mas não é a maioria. E eu diria que é bem raro.
Fique esperta.